The hamster spins the wheel again!

Por vezes somos confrontados com situações que nos forçam a pensar sobre elas, e no meu caso, em que a capacidade de escrita já está atrofiada, tentar traduzi-lo em palavras é fazer com que o hamster que gira as rodinhas na minha cabeça corra até à exaustão!

Chegamos a certos pontos da nossa vida e olhamos para trás convencidos de que evoluímos, de que aprendemos e que, portanto, somos melhores. Mas até que ponto é que realmente melhorámos? E em relação a quê?

Quer-me parecer que o pior não é quando alguém que desconhecemos toma uma atitude inesperada que nos desilude mas quando não antecipamos as nossas próprias acções ou esperamos que elas vão de acordo com aqueles que são os nossos ideais e os nossos sentimentos, mas não é beeeeem assim...
Tornamo-nos arrogantes demasiado cedo em relação aos outros e a nós mesmos e também no quão melhores somos que A, B ou C e em como somos pessoas mais virtuosas, dotadas de um sem fim de qualidades sobre um infindável número de defeitos nos outros, ou será que o somos?

É horrível aprender... DE NOVO... que a vida tem uma forma muito irónica e cruel de nos chamar a atenção para exactamente o quão humildes devemos ser em relação aos outros e de que face aos mesmos dilemas talvez não sejamos tão melhores que o próximo... como se nos dessem um pontapé entre as pernas e nos deixassem de joelhos!

Só espero que na próxima chamada de atenção para a realidade não seja necessário a vida pontapear-me enquanto ainda estou em baixo para me recordar de exactamente quão bom sou... (aparentemente, não tanto quanto gostaria de ser :P)

Oh well, time to sleep... The hamster on my head is demanding me so...